Boa tarde!
Primeiramente, quero dar os parabéns à Homeopatia pela excelente equipe e estratégia que montaram. Quero dizer que não li e não irei ler nenhum dos posts anteriores e posteriores ao meu nesse tópico, apenas irei fazer essa postagem para descrever os acontecimentos e fazer um desabafo sobre o Clássico. Antes que venham me encher: Não, não estou chorando. Nunca precisei disso e eu realmente não me importo de estar saindo derrotado nesse BR, isso não fará a mínima diferença em minha vida.
Antes do Clássico ser anunciado já estávamos montando uma Staff para criarmos um projeto futuro para o final do ano, a ideia inicial era de entrarmos no Br85. A Staff aparentemente parecia muito boa e já estávamos chamando alguns amigos próximos para jogar conosco. Porém, apareceu o Clássico e vários amigos que estavam sem jogar a muito tempo vieram nos procurar e colocaram pilha para entrarmos com a nossa Staff no Clássico, e fazermos um teste aqui. Isso aconteceu menos de uma semana antes do Clássico iniciar. E então, diante de todos os pedidos para irmos ao mundo, acabamos entrando na onda e começamos a organizar um projeto meio que às pressas.
Na época eu nem acompanhava nada do que estava ocorrendo no FTW, nem sequer sabia quais eram os projetos para o Clássico e uma das primeiras pessoas que chamei para jogar comigo foi o Lanza, um dos grandes amigos que fiz no Game. Ele me disse que já fazia parte de um projeto, que era a Homeopatia. Eu fiquei triste, mas aceitei. Nem sempre as coisas são como desejamos, entrei no mundo imaginando que seria inimigo de um dos meus melhores amigos aqui. Mas quando o mundo se iniciou surgiu a BRODIS, o Lanza veio me dizer que eles tiveram alguns problemas com a Homeopatia e decidiram entrar separados no mundo, não faziam mais parte da Homeopatia. Cerca de 2 ou 3 dias depois do mundo abrir, o Aleloky entrou em contato com o Patrik (um dos líderes da INSS, junto comigo) para firmar alguma diplomacia. O Patrik de cara falou que aceitaria, mas desde que fosse uma aliança para jogarmos juntos até o final, isso incluía jogar contra a Homeopatia, obviamente. No início o Aleloky recuou, mas depois ele e o Michel nos procuraram novamente e aceitaram os termos, fechamos uma aliança entre INSS e BRODIS com a promessa de que iríamos juntos até o final.
Obviamente que eu estava com muito receio, por mais que o histórico deles não era de traição, eu ainda não conseguia acreditar que de fato estavam do nosso lado. Porém, depois de alguns dias Michel e Aleloky informaram que iriam se retirar da liderança da BRODIS, adicionaram o Chrome e o Menor Infrator no grupo de WhatsApp que tínhamos, e a partir dali passamos a tratar os assuntos referentes a diplomacia com eles. Com isso eu admito ter me tranquilizado, pois eu conhecia o Chrome desde o BR40 e confiava nele, tenho provas de que no mínimo duas vezes em duas ocasiões diferentes ele me prometeu que estava ao meu lado e que lutaria contra a Homeopatia ao nosso lado. Eu confiei em uma pessoa que considerava ser meu amigo.
Porém, essa pessoa me traiu. E agora, para mim, essa pessoa morreu. Alguém é obrigado a jogar comigo somente pelo fato de ser meu amigo? NÃO. Mas isso não dá à essa pessoa o direito de me enganar e mentir para mim. O Chrome e o Menor Infrator se sujaram à toa, não tinham a mínima necessidade de fazer o que fizeram. A equipe da Homeopatia já era excelente, eu sei que a INSS perdia em todos os quesitos para a Homeopatia, não preciso negar isso. A Homeopatia é uma tribo que já tem como base a DuMal, já começaram a se organizar muito tempo antes do Clássico iniciar e com a adesão de diversos membros da DuBem e outras tribos, conseguiram montar um elenco imbatível. Sim, imbatível. Nenhuma tribo no servidor brasileiro tem capacidade de bater de frente contra eles se estiverem organizados e unidos.
Então diante de todos os fatos, me respondam: por qual motivo o Chrome precisava fazer tudo isso? Procuraram uma aliança conosco, prometeram que lutariam ao nosso lado contra a Homeopatia e fizemos todo um planejamento de jogo para isso. E no final, simplesmente foi tudo uma farsa e ele já era da Homeopatia desde o primeiro dia. Não vou postar nenhuma mensagem que comprove o que estou dizendo pois a equipe irá remover a minha mensagem, e também estou tendo que me cuidar muito para não ofender certas pessoas ridículas nessa mensagem, pois aconteceria o mesmo.
Comecei a jogar TW no Br38, eu tinha 14 anos se não me engano. Hoje tenho 20 anos e provavelmente esse foi meu último mundo. Eu nunca fechei nenhum mundo, não sou um jogador admirado, não fiz nenhum feito que deixasse meu nome marcado na história do jogo e nada disso. Mas fiz grandes amigos, amigos leais e que estão até hoje ao meu lado. Sempre procurei ser uma pessoa honesta, digna e leal, nunca precisei trapacear ninguém para me sobressair no jogo e jamais irei fazer isso, pois tenho caráter. Em todos esses anos que já estou jogando e utilizando esse fórum, não me lembro uma única fez que tive problemas com algum outro jogador e fiz um manifesto publicamente contra ele, não faz o meu tipo. Porém, dessa vez é diferente, uma das pessoas que me traiu eu considerava um amigo. PARABÉNS CHROME, bela vitória no Clássico!
Talvez eu tenha mais coisas para dizer; talvez não. Talvez alguém leia; talvez não. Na verdade, não me importo. Talvez esse seja realmente meu último mundo e último post nesse fórum; talvez não. O futuro não nos pertence, não sei o que à mim está reservado. Talvez o motivo de eu nunca ter sido um grande jogador nesse jogo seja o fato de eu sempre ter sido a pessoa que sou; talvez não. Talvez o fato de eu não ser uma pessoa tão bem sucedida na vida real seja pelo mesmo motivo; talvez não. O importante é que eu sou feliz assim, que eu fiz grandes amigos assim, e que eu me sinto bem assim. Não preciso ser melhor do que ninguém, não preciso ser maior do que ninguém e nem preciso pisar em ninguém para chegar onde pretendo chegar.
No mais, não esperem sair o filme de tudo que foi escrito, pois não sairá. Não quero que tenham dó de mim pelo acontecido, pois na verdade isso é um alívio para mim. Estou vendo o verdadeiro caráter de certas pessoas.
Um abraço aos amigos que me acompanharam no Clássico, aos demais: não sentirei a mínima falta.