hahahahha
Mané eu? Você mudou de assunto, até agora não tem um argumento sequer pra dizer que não gosta de família.
Você discorda, mas discorda sem razão.
Continua sendo um parvo man.
Queres que te responda eu? Eu respondo-te.
Meu artigo sobre famílias no jornal do tw.
Outro assunto bastante falado e que não chega a um consenso por toda a comunidade Tribalwars, é o assunto das Famílias de tribos. É bom ter família? É mau? Pesando na balança, vencem as vantagens ou as desvantagens? É então sobre isso que vou tratar neste artigo.Para totalmente compreendermos a polémica e a diversidade de opiniões que surge acerca do tema, cabe-nos assumir o papel de cada um dos envolvidos e analisar o assunto através da perspectiva dos mesmos. Começamos pelo membro novato, iniciante ao jogo, que ingressa na família. Para quem ainda não conhece e não compreende na totalidade aquilo em que o jogo se baseia e por conseguinte, não está apto a tomar uma decisão importante como um ingresso numa tribo, um passo destes pode significar o progresso ou ruína de um jogador.
- Perspectiva de um jogador novato
Apenas recentemente conheci o jogo. Apesar de já saber relativamente bem para que servem as tropas, como devo evoluir inicialmente a aldeia, comunicar, para que serve o FTW, etc, ainda não domino certos aspectos como a capacidade de analisar a validade ou não de uma família de tribos. Recebo um convite de uma tribo, que tem várias tribos irmãs / academias. Acontece até que alguns dos seus membros estão relativamente próximos de mim, pelo que me parece a decisão mais sensata a tomar : aceitar. Uma vez lá dentro, o “sonho” desfaz-se em fumo. Tenho dificuldades em compreender a organização do fórum interno e em saber pelo que a tribo / família luta. (Nota do autor: Normalmente, nestas grandes famílias, os princípios estão mal definidos e o único objectivo é ganhar, sendo que o fim justifica os meios.) Vários dos meus colegas, provavelmente até os que estão perto, não participam no fórum e estão incontactáveis. Sinto que alguma coisa está mal, no entanto sei que ainda não sou um jogador experiente na matéria e considero a possibilidade de ser eu quem está enganado. Logo, entro no clima do “deixa andar”. Existem alguns jogadores experientes que, com a minha vontade de aprender, me vão ajudando a evoluir. Lentamente, começo a aprender, no entanto vejo vários colegas meus sempre inactivos e sem procurarem melhorar. Confuso, continuo na tribo ao meu ritmo, até que eventualmente me transformo na classe a analisar em seguida, dos jogadores experientes, e me inteiro da situação da tribo. A minha moral baixa e considero sair.
Os pontos azuis de que estou rodeado e que anteriormente me davam segurança, são agora um empecilho e um entrave à minha evolução.
- Perspectiva de um líder supremo da família
(Nota do Autor: Algumas famílias funcionam com os líderes de várias das suas tribos a formarem um conselho, que é quem detém o poder da liderança da família. No entanto, apenas vou referir as famílias em que tudo é liderado pelo líder da Tribo Mãe, como líder supremo.)
Tenho, não uma, mas várias tribos para gerir.
O trabalho é desgastante e muito, muito difícil. Apesar de não ter interferência directa nas alas mais afastadas da família, que se encontram em continentes mais afastados, sou eu quem detém o poder real e efectivo na liderança de todas elas. As decisões passam apenas por mim e sou eu quem dá a cara em público pelos resultados da família. Posso delegar líderes em diferentes alas da família, no entanto têm deser pessoas da minha confiança. Afinal, a responsabilidade das suas acções terá um impacto na família e por conseguinte em mim. Qualquer líder sabe que gerir 100, 200 membros já é difícil, quando bem feito. Gerir mais de 1000 em diferentes tribos, é obra. Tenho de aguentar tudo, no entanto para segurar alguns dos membros importantes tenho de delegar. Crio cargos e defino estratégias. O maior problema com que me deparo é a grande taxa de inactividade entre os membros de diferentes alas da família, sendo isso uma consequência do MassRecruit. No entanto, tenho também a grande vantagem de poder seleccionar os melhores membros das diferentes alas da família e juntá-los na tribo mãe. Os restantes, ou aprendem ou servirão de “carne para canhão”. Subimos nos rankings e ganhamos fama. Quem está alheio e vê de fora, julga-nos poderosos. Quem nos ataca vê desorganização, mas os jogadores que entram chegam para colmatar as falhas daqueles que saem ou são conquistados. Individualmente, conquisto os inactivos e subo facilmente na classificação.
- Perspectiva do jogador experiente
Entro na família. Ai meu deus, tanto noob! Vejo-me rodeado de jogadores inexperientes. Ensino como posso aqueles que querem aprender. Ao fim de algum tempo, conformo-me com a situação. Estou rodeado, pelo que mesmo com grande taxa de inactivos, é um perigo sair. Dentro da tribo, tenho a oportunidade de subir à custa de inactivos e alheio-me da responsabilidade que assumo numa boa tribo – de apoiar e ajudar com recursos. Ninguém liga a quem participa no fórum ou não, apenas os da tribo mãe. Não serei certamente dispensado por isso, logo praticamente não leio o fórum. Evoluo à custa de inactivos e devido à escassez de inimigos, visto que nas famílias existe mass-recruit a grande nível.
A certa altura, chego a um ponto de saturação. Ou saio, organizo uma revolução e destruo a família, ou saio, sou conquistado por estar rodeado e não ter com que me defender e a família continua. Pelo menos… Até que a situação se repita, com outro jogador experiente. Isto vai acontecer até que poucos ou nenhuns restem, restando apenas medianos e novatos.
Resultado – instabilidade, capacidade de guerra nula, sustentam-se devido ao mass recruit. No entanto, um dia, há-de haver um dos muitos descontentes que organize a tal revolução acima referida, e aí… Adeus, família!Podemos então concluir, se nos colocarmos no lugar de cada um dos jogadores intervenientes numa família, que esta é auto-destrutiva.É auto-destrutiva? Como assim? Por auto-destrutiva pretendo afirmar que as famílias, mais cedo ou mais tarde, caem. Por organização dos líderes, por trabalho de recrutamento apurado, podem durar mais, mas caem. Isto porque o conflito de interesses interno e a instabilidade é grande. Ao fim de algum tempo, um membro sai. É conquistado pelos restantes. Sai outro. É conquistado. Outro. Conquistado. Perde jogadores importantes, jogadores valorosos… Até que um dia há a dita revolta, seja das academias seja de membros da tribo mãe. Ou, talvez pior, há a atitude da tribo mãe de renegar todas as academias e absorver os melhores membros numa só tribo, tornando-se assim uma tribo independente.A questão é: Se são auto-destrutivas e passam a resultar apenas e se for feita a selecção de membros e dispensa da maioria, bem como dissolução de academias…
Para que se faz família inicialmente? Não seria mais fácil começar como uma tribo e evoluí-la lenta e seguramente, com recrutamento selectivo e através da guerra?
Opiniões da equipa
- Dalilla3000 – para mim família so atrapalha, faz o mapa ficar muito azul, eles nunca se ajudam entre si, salvo raríssimas excessões em que realmente são “famílias”.
- Macbeth – Eu, quando jogava, não gostava muito não, prefiro tribos sozinhas, são melhores. As famílias, principalmente as grandes, só servem para dar dor de cabeça e preocupação. Portanto, prefiro o jogo sem elas.
- D-Linked - Para mim as famílias são uma componente do jogo, e, a meu ver, não devem ser tão humilhadas e ridicularizadas como actualmente o são. É certo que, teoricamente, elas têm vantagem, visto que têm mais membros, no entanto, a constante luta dos jogadores influenciados pelas ideias anti-famílias e entre as mesmas faz com que estas sejam sucessivamente destruídas, quer seja por desorganização, conspiração e/ou mérito dos adversários. Apesar disso, as famílias têm a vantagem de ser das poucas dispostas a acolher todo o tipo de jogadores e terem, de facto, meios para os ensinar correctamente a jogar TW. Eu, como de certeza muita gente, aprendi a jogar no seio de uma família, pelo que acho que não devem ser descriminadas, mas sim vistas como um modo de aprendizagem para os mais novatos.
- jose111 – Eu acho que famílias não ajudam muito no começo do jogo, mas quando se passa um bom tempo de existência do mundo, elas começam a ser importantes até formar 2 ou 3 gigantes famílias para disputar o mundo, portanto acho que com o passar do tempo famílias viram de bastante importância, mas não concordo com famílias possuindo mais de 5 tribos.
Espero que tenham gostado e fica aqui levantado um ponto interessante, talvez a explorar num artigo próximo.
Cumps,
Lamios