Just Breathe, Respira pela vida. ☆

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Scarlatus

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☆ Just Breathe ☆

Me chamo Marjorrie, comecei a jogar no br10, onde dividia o tempo de jogo da Majubluee (Atual Scarlatus) com meus treinos intensos de karatê. Para contar minha história com o Tribal Wars é necessário regressar a minhas origens...

Por volta de 2007, nosso meio de comunicação entre jogadores era o msn e skype, o que nos permitia ter um contato mais proximo com a tribo e fazer reunião por webcam. E foi ai que meus companheiros começaram a perceber que algo estranho acontecia com uma menina de 15 anos, que sempre estava enjoada, vomitando. Eles sabiam que eu precisava de ajuda.
Eu havia me perdido para a Bulimia e Anorexia ha algum tempo, devido a pressão psicológica de treinos de seis horas diárias e competições tendo que passar por pesagem todos os finais de semana.

A União Nórdica estava em guerra, mas eles tiveram uma prioridade, ajudar uma vida, e em fusão com a Cavalheiros da Morte, surgiu a iniciativa de uma arrecadação para buscar um tratamento. Eles assumiram o papel da família que eu não possuía. Não tinha força para caminhar, 12 dias sem comer, meu corpo estava no limite, minha gengiva adormecida, meu rosto paralisado, meu organismo não correspondia, estava perdida, mas havia uma tribo inteira acreditando em mim, e prometi que por eles sairia dessa. Eles me estenderam a mão com recursos, dinheiro e passagem.
Quando cheguei em ALUBA (Asociacion de lucha contra la bulimia e anorexia) meu coração parou de bater por oito segundos, meu corpo havia se desligado. Desfibriladores me trouxeram de volta e passei a respirar com ajuda de aparelhos. Nesse dia começou uma luta que durou cerca de 150 dias para voltar a comer sem que meu corpo rejeitasse.

Tive medo, estava sozinha devido minha mãe adotiva na época já ser da terceira idade. Mas havia uma tribo inteira torcendo por mim, foi de onde tirei força de onde não imagina ter, e lutei para voltar e falar "A Princesa voltou com mais força, sem medo, estou aqui, Obrigada por acreditarem em mim!"
Do momento que abri os olhos, eu prometi, que salvaria uma vida, assim como minha tribo salvou a minha.

Quando voltei para o Brasil e para o TW, não conseguiram manter a majubluee mas haviam criado outra conta em homenagem a feiticeira Escarlate, que era meu apelido por manipular a mente dos adversários, e a UN e CVM haviam feito 8420 fusões até se tornar a IM. Os novos jogadores da Irmandade da Morte me acolheram como filha, de braços abertos. IM me carregou até que voltasse a ter saúde. E se hoje estou aqui, por mim, pela minha família e meus amigos foi porque uma Irmandade acreditou em mim, me deu uma segunda chance. Se Hoje respiro, é porque a IM segurou a minha mão quando estava sozinha. Era o abraço que precisava, o motor que me faltava.

Cada vez que logo no TW, e começo um BR novo, vejo a segunda chance que tive de viver. Lutando por recursos. Lutei dos 8 aos 18 anos. E hoje com 28 anos, estou bem. Sou Grata a cada player que fez parte desse momento da minha vida. Muitos sumiram, mas os poucos que seguem comigo, são minha família.

Minha história com o Tribal Wars não é um lindo conto de Guerra, x1, tribos, vingança, traição, BT e SNIP no dedo. Estou longe de ser uma jogadora boa para contar algo assim. É a história de uma tribo que salvou uma vida, algo pessoal e profundo, que poucas pessoas intimas sabiam. E que foi necessário abrir por inteiro meu coração para levar uma unica mensagem: Esperança e Caridade. Um gesto que para eles foi pequeno, transformou a minha vida.
A vida é o trem, e não a estação.

Att, Scarlatus.

Alice Just Breathe.jpg
 

Tapia

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Parabéns @Scarlatus, sua história foi escolhida em primeiro lugar!

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