Nobres cavaleiros, a situação de nossas terras me entristece profundamente: castelos em ruínas, árvores queimadas e famílias devastadas. Quem paga o preço são os inocentes agricultores, ferreiros e outros trabalhadores honestos. Porém, acredito no Caminho da Espada e sei que ela pune aqueles com intenções covardes e egoístas que utilizam-se da sua força e influência para o mal.
Vocês são falsos nobres, cavaleiros que não valem o peso da armadura que carregam, sujeitos vis que unem-se em bandos para causar o caos e a destruição. "Nobres" que apenas sabem "noblar" ou qualquer um desses termos que usam para mascarar a realidade cruel de suas ofensivas. Cada vez que olho nosso mapa, meus dentes rangem e meus punhos se cerram, nosso poder deveria ser divido e não centralizado por grupos que apenas causam mais discórdia.
Vocês se gabam por assassinarem famílias e mutilarem sonhos de crianças inocentes. Crianças que poderiam se tornar guerreiros respeitáveis e honrados, diferentemente, dos que ainda vivem nos campos de batalha. Vosso exército está contaminado, mas do topo para baixo, tornando nosso futuro sombrio; que o escudo me perdoe, mas espero não estar vivo para ver o que se tornará vosso reino.
Aqueles que desejam mudanças, me acompanhem e unam-se a mim, estabeleceremos a Ordem da Espada e lutaremos pela paz, pois ela é a única resposta para os anseios e perturbações da alma. Por mais penas e menos espadas, o futuro deve ser escrito em tinta preta e não em sangue. Agradeço aqueles que me ouviram de coração aberto e aqueles que se sentiram ofendidos que convoquem seus melhores cavaleiros, pois seus dias estão contados.
"A formosura de nossas mulheres afiam nossas espadas e lanças"
- A Ordem da Espada, Cap. LV.
Atenciosamente,
Deckart.